segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


             Letra para uma sonata

 

                   Momentos há na existência

                   em que não posso deixar

                   de no papel anotar

                   as minhas penas de ausência.

 

                   Em versos quase sem fim

recordo… todos os meus

que partindo para Deus

foram vê-lo antes de mim.

 

São momentos em que a pena

desliza pelo papel

de forma calma e serena.

 

É de lágrimas a tinta

que mesmo sabendo a fel

deixa uma letra distinta!

 

  João de Castro Nunes
                

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