“Cantigas de
arroz pardo”
Para vagar estando brevemente
a principal cadeira da autarquia,
não vai faltar, mais dia menos dia,
quem como candidato se apresente.
Alguns porque terão nascido lá,
outros porque, não tendo lá nascido,
se ufanam de algum dia ter vivido
naquele chão que sempre se amará.
Razões não faltam, mas a verdadeira
é garantir à mesa, desde logo,
o primeiro lugar… à cabeceira!
O resto… são cantigas de arroz pardo,
só que os
arganilenses, neste jogo,
não tomam por legítimo o bastardo!
João de Castro Nunes
O prato do dia em sábia franquia.
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