“Porra,
senhor abade!”
Tudo morrendo vai, com pena
minha,
em Arganil, cuja população
não sabe já para onde é que caminha,
se para a frente ou para a regressão.
Todo aquele prestígio que detinha
ainda há pouco… ao rés está do chão,
já nem sequer havendo, por gracinha,
quem se dedique ao jogo do pião.
Uma desgraça, um verdadeiro tédio,
sem no horizonte se avistar remédio
para o estado a que Arganil chegou!
Pensar a gente que Arganil já foi
o que sabemos todos… fere e dói
ao ver-se como tanto se apoucou!
João de Castro Nunes
Coimbra, 6
de Julho de 2012.
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