O céu na terra
Como
eras linda, amor, como eras linda!
no
teu formoso rosto, meigo e doce,
não
existia imperfeição que fosse,
sorrindo
sempre com ternura infinda.
Os
pobres e doentes que te viam,
quando
contigo acaso se cruzavam,
dir-se-ia
até que logo melhoravam
e
menos miseráveis se sentiam.
Como
era bom contigo caminhar
de
braço dado ou mão entrelaçada,
vendo-te
a dor alheia partilhar!
Se
ao fim desta existência que vivi
sempre ao teu lado não houver mais nada,
já tive o céu na terra… ao pé de ti!
João de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário