Nos meandros
da arganilidade
À memória do Engº Amândio Galvão
que
permanece vivo na lembrança da
comunidade
arganilense.
Em Arganil há séculos que
lavra
um género de andaço para o qual,
em termos de expressão gramatical,
não se forjou ainda uma palavra.
Ninguém, de resto, sabe em que consiste,
que origem tem, como é que se propaga:
externamente não provoca chaga,
mas sente-se por dentro que ele existe.
Por transmissão ou mera convivência,
é como uma paixão que nos consome
e não nos larga ao longo da existência.
Na voz do povo diz-se que provém
da Fonte que de Amandos tem o nome
devido a um elixir… que ela contém!
João
de Castro Nunes
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