Irmãos de
armas
Por fantasia às vezes imagino
ser descendente, por qualquer costado,
de algum dos companheiros que, a seu lado,
compartilhar quiseram seu destino.
Daí talvez
a minha simpatia
pela confrontação de Alfarrobeira,
depois de ter andado à sua beira
lutando em sonhos pelo chão da Hungria.
Já se passaram trinta gerações,
já decorreram seis centenas de anos,
já desbotou o esmalte dos brasões!
Mas guardo intacta em mim, Senhor Infante!
vossa memória, suportando os danos
de ser um vosso… cavaleiro andante!
João
de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário