“…enquanto
houver um só…”
Lembrando António Maria Lisboa
Enquanto houver na terra um só Poeta
o espírito não morre no universo,
pois cabe muitas vezes num só verso
o que por qualquer forma nos afecta.
Enquanto houver na terra Poesia
cheirando a rosas brancas de toucar,
a alma dos homens, mesmo a mais vulgar,
nunca, jamais se sentirá… vazia.
Enquanto a liberdade persistir
em poeticamente resistir,
não se pode falar de escravidão.
Independentemente da nação,
basta um Poeta, quando verdadeiro,
para manter-se livre o mundo inteiro!
João
de Castro Nunes
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