Nada mais!
Se alguém por piedade resolver
na minha campa pôr algum letreiro,
não deverá fazê-lo sem primeiro
minha última vontade conhecer.
Nada de encómios, nada de elogios,
vaidade das vaidades, para quê?,
perante a morte, façam-me a mercê
de não me carregarem de atavios.
Com um pai-nosso e uma ave-maria
em duplicado sobre a pedra fria
para abranger minha mulher também,
mandem tão-só gravar esta inscrição
em caractéres… que se leiam bem:
“Amou e foi amado até mais não”.
João de
Castro Nunes
Não me diga :) São que nem tremoços e pulam mais que pulgas estes seus exercícios de adolescente que aspira aos louros de Petrarca, quanto mais aos de Camões.
ResponderEliminarVossemecê, sr. Dempster, não será o tal "cinzentão" do Platero, que na "Serpente Emplumada" se fartou de levar para tabaco, forte e feio, acabando por se retirar com o rabo entre as pernas, tal a sendeirice das suas aparvoadas... intervenções?! Estou em crer! Busca desforra, pá?... Ao que leva o ressentimento! Cá me encontra... de mangas arregaçadas, seu crítico... de merda! JCN
ResponderEliminarManter aos noventa anos o espírito de "adolescente"... não é para todos, pá! Assim se fazem os Poetas! JCN
ResponderEliminarOlhò Saraiva, a pôr-se em bicos de pès! Vem-me à ideia
ResponderEliminara comparação que faz Vieira ao "cagalhão de pé... para parecer alguma coisa"! JCN