Aquele dia treze
Na capelinha sobranceira a Góis,
formosa jóia do Renascimento,
num dia treze, eleito pelos dois,
teve lugar o nosso casamento.
Era Dezembro, estava muito frio,
e tu, no teu vestido de cetim,
estavas tão gentil que desconfio
nunca haver existido noiva assim.
Fosse de frio ou não, tremias toda,
o que gente sem conta atribuía
a estares sumamente emocionada.
Mas tu, fazendo humor à tua moda,
ias dizendo, em jeito de ironia,
que estavas… era toda enregelada!
João de Castro Nunes
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