sexta-feira, 4 de maio de 2012


                              Insuperável


                  Desinfestado o leito da Serpente
regresso afoitamente aos meus sonetos,
ou seja, os meus poemas predilectos
                   tanto hoje em dia como antigamente.


                   Bocage superando algumas vezes
                   e até Camões por vezes igualando,
                   eu neles me revejo sempre e quando
                   leio os demais poetas portugueses.


                   Não venham cá com coisas escusadas,
                   invejas, reacções disparatadas,
                   a pôr em causa a minha presunção.


                   Perfeitos, musicais, quase espontâneos,
                   à vista dos orfeus contemporâneos
                   os meus sonetos são pura excepção!


                            João de Castro Nunes

1 comentário:

  1. Cláudia S. Tomazi7 de maio de 2012 às 12:30

    Estimado e querido Poeta, como avisar-te?!
    Quem em secreta, distância soa importância
    e que a tua obra é uma mística revelação!
    E que Deus conceda em atrevido, meu perdão.

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