quinta-feira, 3 de maio de 2012


                              Expectativa


                  O teu lugar à mesa, meu amor,
vazio continua à tua espera:
ainda tudo está como antes era
exactamente, sem tirar nem pôr!


Passaram-se dez anos, pouco importa,
porque eu, mantendo ainda a residência,
espero ouvir-te, amor, bater à porta
e reatarmos nossa convivência.


Só morrerás, amor, se alguma vez
da minha mente te desvaneceres
ou do meu coração te desprenderes.


Tudo na mesma está, sem mudar nada
dos respectivos sítios, pois talvez
voltes por Deus um dia autorizada!


          João de Castro Nunes

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