Dois mil e oito
Agora é que vai ser!... vai ser a sério
para o ano que vem, dois mil e oito,
diz o autarca com seu ar afoito
após dois anos sem nenhum critério!
Agora é que vai ser!... só que a verdade
é que ninguém já crê concretamente
nas coisas que a autarquia diz à gente
e para as quais não tem capacidade.
Há que ser realista e sobretudo
falar verdade em público e privado
porque mentir não leva a nenhum lado.
Além de surdo por qualquer motivo
seria bem melhor que o executivo,
em vez de falar tanto, fosse mudo!
João de Castro Nunes
Coimbra, 20 de Dezembro de 2007.
“Odes
arganilenses”
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