“Porque te enganas em vão?”
D. Luís da Silveira
Só o que é bom perdura; o que
não presta,
jactância, presunção, falsa virtude…
com o rodar do tempo, nada resta
do que não foi senão vicissitude.
O tempo se encarrega por si só
de separar as águas pelo meio
e reduzindo a hipocrisia a pó
diferençar… o joio do centeio.
Esta é uma verdade universal
sem quaisquer restrições de ordem moral
no que respeita a cada criatura.
Não vale a pena, pois, sem merecê-los
os louros se gabar de recebê-los,
porquanto apenas o que é bom perdura!
João
de Castro Nunes
Como sabemos nós, nem somos da mesma pipa
ResponderEliminarse vinho fossemos?! Seria eu, quase vinagre.
Reservada a insignificância recolho a lança,
posto vos, celebra no cálice erguendo o sabre.