O terço que foi teu
Durmo agarrado ao terço que
foi teu
e tuas mãos tocaram, meu amor,
o terço que me faz pensar no céu
onde repousas junto do Senhor!
Durmo com ele aconchegado ao peito
e, mesmo que o não reze, sinto nele
do teu
contacto o mesmo doce efeito
bem como o grato odor da tua pele.
Não me separo dele a noite inteira,
adormeço e acordo sem deixá-lo
das minhas
mãos sair, sempre a apertá-lo.
Por ele haver estado em tua mão,
não calculas, amor, a sensação
que ele me dá, de estar à tua beira!
João
de Castro Nunes
O rosário e o bem sagrado, por Maria enviado!
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