Irreparável perda
(Elegia para um grande Cidadão)
A fraga deu de si! Tinha de ser.
O tempo não perdoa, esse maldito!
Coisa alguma lhe escapa, nem sequer
o diamante, o bronze ou o granito!
Morreu o Cónego Eduardo Melo,
um bastião da portugalidade,
um monumento, o último castelo
da mais sadia lusitanidade!
Patriotismo e fé foram seu lema
que nunca atraiçoou, que fez questão
de honrar em vida sem nenhum dilema.
A Igreja perdeu nele um seu pilar,
mas a perda maior foi da Nação
que foi para o Prelado um outro altar!
João de Castro Nunes
Coitadinho quem tiver o tempo por maldito...
ResponderEliminarQualquer ser, desde que vivente é por ampelito
expressão do presente e que passado é ausente?!
A igreja é, e desde sempre será a mor semente.