“Inverosímil”
Perdoo-te, Aquilino, o modo irónico
como trataste D. Sebastião,
utilizando o teu latim-latão,
também denominado macarrónico.
Feriste-me sem dó nem piedade
caricaturizando o Rei-menino
que pese ao seu tremendo desatino
admiro desde a minha tenra idade.
Não foi assim que as coisas se passaram,
porque eu estive lá, de espada em punho,
e posso dar meu próprio testemunho.
Mas não te levo a mal, porque no fundo
os grandes ideais que o desvairaram
na tua prosa estão correndo mundo!
João
de Castro Nunes
Do verbo perdoar: grandeza e profundidade.
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