Nulli cedam
(Bocageando)
Nenhum soneto meu, posto em confronto
com tudo o que até hoje se escreveu,
para trás fica, nem que seja um ponto,
de qualquer outro… que não seja meu.
O que acontece é que nem toda a gente
em condições está de apreciar
meu tipo de soneto… singular,
autêntico, polido e transparente.
Cada soneto meu, posso dizê-lo,
não sai de
jeito algum da minha mão
sem merecer a borla e o capelo.
Só que quem poderia constatá-lo
por pura inveja ou mente de vilão
se furta… a
dar à corda do badalo!
João de Castro Nunes
Vosso soneto é de enfrentamento e reparo.
ResponderEliminarEntão, falarei d'esta inteligência por raro,
encontra-se como um cometa: Trajetória!
De tempos em tempos, na terra a moratória.