Forasteiro!
(Ode torguiana)
Tirando o Hospital, filho das
Musas!
não me lembro de ver-te em Arganil,
fosse na praça ou ruas mais escusas,
mesmo depois do renascer de Abril!
Nunca te vi nas festas ou nas feiras,
nas romarias ou nas procissões,
nunca bailaste sobre o chão das eiras,
jamais te vi nas salas das sessões!
Nunca assististe às minhas conferências
nem nunca entraste no museu do Canho
para ver do passado as referências!
Nunca foste à Senhora do Mont’Alto
ali tão perto, nada mais que um salto:
que arganilense és tu, de que tamanho?
João de Castro
Nunes
Por vezes, surpresa! Donde nasce a sanga
ResponderEliminarleva-se a cercanias, avizanha-se aos montes,
faz-se ribaira e vislumbra dos horizontes!
Vai no chiado um carro de boi, a canga.