Dilúvio
Alguém, que não importa referir,
lembrou-se um dia, já não sei bem quando,
de represar a água, empecilhando
que outros pudessem dela usufruir.
Queria a água apenas para si,
mesmo que não necessitasse dela,
por egoísmo só, como entendi
da reacção de toda a gente aquela.
Todos à uma, cheios de coragem.,
puseram mãos à obra e num instante
fizeram em pedaços a barragem.
E foi assim que a dita personagem
que nunca achava ter água bastante
se afogou nela ao ser tão abundante!
João
de Castro Nunes
Desde o passado até o presente,
ResponderEliminarágua é na ciência a presença!
É viva! Corre a farto para todos,
seiva da terra ou do céu, esperança!