sábado, 14 de abril de 2012


                                 Dilúvio


                Alguém, que não importa referir,
                lembrou-se um dia, já não sei bem quando,
                de represar a água, empecilhando
                que outros pudessem dela usufruir.


                Queria a água apenas para si,
                mesmo que não necessitasse dela,
                por egoísmo só, como entendi
                da reacção de toda a gente aquela.


                Todos à uma, cheios de coragem.,
                puseram mãos à obra e num instante
                fizeram em pedaços a barragem.


                E foi assim que a dita personagem
que nunca achava ter água bastante
se afogou nela ao ser tão abundante!


                            João de Castro Nunes


               


                

1 comentário:

  1. Desde o passado até o presente,
    água é na ciência a presença!
    É viva! Corre a farto para todos,
    seiva da terra ou do céu, esperança!

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