Devaneio poético
Um dia, “honoris causa”,
hei-de sentar-me
nos cadeirais da sala dos capelos,
ouvindo um douto lente elogiar-me
nos cadeirais da sala dos capelos,
ouvindo um douto lente elogiar-me
pelos meus versos cultos e singelos.
Ao
som da charamela secular,
ante
os archeiros a rigor fardados,
responderei
de forma singular
lendo
poemas meus… seleccionados.
O
que não consegui pela ciência
devido
às ambições de outros colegas
de
bem menor saber e inteligência,
por distinção meus versos mo darão,
sem
tricas, diatribes e refregas,
pelas razões tão-só… do coração!
João de Castro Nunes
A pureza do coração, nada nega.
ResponderEliminarA pureza de coração, concentra aptidão.
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