Voltar à mão dada
Morrermos juntos, como tu falavas,
a minha mão na tua apertadinha,
ao fim do dia, já pela tardinha,
era assim, meu amor, que desejavas.
Só que não foi assim que Deus o quis,
pois te levou sozinha, à minha frente,
sem se importar comigo, de repente,
negando-me o direito a ser feliz.
Resta-me apenas esperar que em breve
de mim se compadeça e que me leve
para o mesmo lugar… onde estarás.
E de mão dada, respirando paz,
permita que não mais nos separemos
como um dia ao casar nos prometemos.
João de Castro Nunes
Essa saudade não pode ser...
ResponderEliminarO desapego é importante!
Que interessa sofrer a viver
Se tudo acaba num instante?
(Agora, ler com a acentuação marcada)
Melhor é não ter amores
E viver com os barbáros
Subir às arvóres
Para matar os passáros.
Genial, F. W. ! Simplesmente... genial! JCN
ResponderEliminarEu sei, Mestre, eu sei. Admira-me, não é verdade? Também me acontece.
ResponderEliminarSempre que o ler triste venho aqui com a minha simples mente irritá-lo.
Quero que não chore o leite derramado, que beba um copo fresco todas as manhãs e sinta a vacuidade de ser humano.
:)