A “máquina
do mundo!
(Ode camoneana)
Da
“máquina do mundo” na visão
que tem Camões da rota das estrelas
chega até nós por imaginação
a música sem som que provém delas.
Supostamente é uma sinfonia
aos ouvidos humanos interdita,
um género de cósmica harmonia
que mesmo não se ouvindo se acredita.
Nos seus coreográficos arranjos
só Deus a escuta com os seus arcanjos
na vastidão dos céus intemporais.
Razão tinha Camões ao comparar
o mundo a uma máquina sem par
vogando nos
espaços siderais!
João
de Castro Nunes
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