Mantas de trapos
perpassam rostos, mãos que utilizaram
aqueles vários trastes que ficaram
de recuados tempos que lá vão.
Olha as colchas tecidas de farrapos
por enrugadas mãos de alguma avó
que para se entreter, vivendo só,
fazia mantas com montões de trapos.
Olha aquelas panelas ferrugentas
de ferro com três pés, aquele leito
de tábuas
de castanho carunchentas.
Essas coisas sem préstimo hoje em dia
têm alma própria e trato-as do meu jeito
como se fossem…
jóias de valia!
João de Castro
Nunes
Sequelas materiais.
ResponderEliminarTambém, mas não só! JCN
EliminarEu sei, vi o arraiolo,
ResponderEliminardesculpe.