sábado, 31 de março de 2012


                               Fumo sem lume


                   Sonhei-me dono de um império imenso,
de mil Índias formado, que alcançava
uma extensão que a volta ao mundo dava,
nunca lhe havendo conhecido o censo.


Falava toda a gente português
unificadamente, um idioma
que procedente do latim de Roma
conserva ainda a sua limpidez.


Qual D. Sebastião ressuscitado,
quis implantar a civilização
do meu país numa única nação.


Um sonho terá sido, obsessionado
por esse enfabulado Quinto  Império,
que muita boa gente leva a sério!

         João de Castro Nunes
                   

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