“Falai-me dela!”
Quando te conheci na Lusa-Atenas
eras uma mocinha tão bonita,
tão recatada como as açucenas,
que ninguém, quando falo, me acredita!
Vinhas de Góis, onde aliás nasceste,
terra de gente nobre, em cujo meio
purinha para mim te mantiveste
sem conhecer namoro ou devaneio.
Não sei como serias nessa altura,
mas não me custa crer que, em pequenina,
era já grande… a tua formosura.
Ó meus amigos de Arganil e Góis,
dizei-me se quando era ainda menina
era tão linda… como foi depois!
João
de Castro Nunes
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