“Em arca aberta o justo peca”
objecto de constantes roubalheiras
por obra de recônditas… toupeiras
que o deixam reduzido a pele e osso,
há que fechar a sete chaves tudo
que posa ter valor… sem deixar nada
à vista, em mala ou caixa destapada,
dinheiro vivo, em notas, sobretudo.
Se como em velha máxima se diz
em arca aberta… até o justo peca,
seja ela de pau-santo, pinho ou teca,
imagine-se agora… o que será
deixá-la escancarada… ante o nariz
de quem nenhuns escrúpulos terá!
João
de Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário