“É morta a
abelha que fazia o mel”
(Ode queiroziana)
Meu Eça, cuja prosa tem o gosto
do mel acabadinho de tirar
do favo das colmeias e do mosto
dos vinhos do mais fino paladar;
nesta pelintra Grécia ocidental,
como com ironia literária
gostavas de chamar a Portugal,
há quase só população primária.
Morreu a abelha que fazia o mel
e a aromática cera com que a gente
se alumiava e lia... antigamente.
Temos na boca agora o travo a fel
de uma literatura de cordel
em vez da tua prosa… irreverente!
João de Castro Nunes
Tantas são as flores que Eça
ResponderEliminarmorreria de amores por saldar
no fino paladar, sem contra gosto
pela chama de não mais apagar.