S. Francisco
de Borja
a sua Imperatriz amortalhada,
caiu em si, sentindo não ser nada
aquela a quem tão próximo serviu.
De tão formosa que ela havia sido
e tão
distinta, poderosa, agora
não era mais, a Altíssima Senhora,
que fétido cadáver corrompido!
D. Francisco de Bórgia, o camareiro,
toma então com
a esposa a decisão
de cada qual entrar para um mosteiro.
Às pompas
cortesãs dizendo adeus,
a mais ninguém que morra servirão:
“Daqui para
diante… apenas Deus”!
João de
Castro Nunes
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