Finezas
conjugais
pela tardinha e, como era costume,
logo começas a acariciar-me
envolta no teu mítico perfume!
Nos meus, amor, enlaças os teus dedos,
beijamo-nos as mãos de parte a parte
e assim ficamos muito tempo quedos,
comigo novamente… a namorar-te!
Sobre nós dois
a morte fez cair
um vislumbre da paz celestial
que garantida temos no porvir!
Vem, meu amor, em cada entardecer,
na minha a tua mão entretecer
em repetida boda conjugal!
João
de Castro Nunes
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