domingo, 26 de fevereiro de 2012


                                 Feliz por dar




                   Mesmo que o Estado assuma a obrigação
                   de prestar assistência social
                   a todo o indigente cidadão,
                   seja qual for a causa do seu mal,


                   isso não tira necessariamente
                   a que haja outro processo de assistência,
                   até por vezes mais eficiente
                   como o dos órgãos de beneficência.


De todas as maneiras a mais nobre
sem dúvida é, porém, para o meu gosto,
a que na rua a mão estende ao pobre.


Conforme se notava no seu rosto,
o facto de ela ser muito esmoler
sempre feliz tornou… minha mulher!


         João de Castro Nunes


                            

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