Feliz por dar
Mesmo que o Estado assuma a obrigação
de prestar assistência social
a todo o indigente cidadão,
seja qual for a causa do seu mal,
isso não tira necessariamente
a que haja outro processo de assistência,
até por vezes mais eficiente
como o dos órgãos de beneficência.
De todas as maneiras a mais nobre
sem dúvida é, porém, para o meu gosto,
a que na rua a mão estende ao pobre.
Conforme se notava no seu rosto,
o facto de ela ser muito esmoler
sempre feliz tornou… minha mulher!
João de
Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário