Ante um vaso
grego
por minhas próprias mãos desenterrado
não só perfeitamente conservado
como por sorte, a bem dizer, inteiro.
Tem uma cena báquica pintada
em traço negro sobre fundo rosa,
uma típica peça graciosa
por mãos atenienses de corada.
Sobre o dorso de helénica trirreme,
de S. Vicente o cabo ultrapassando,
aqui terá chegado, como e quando?!
Que ousado nauta terá vindo ao leme,
a rota repetindo, com bravura,
que fez um dia Ulisses… porventura?!
João de
Castro Nunes
Sem comentários:
Enviar um comentário