Ad astra
qual deles da mais alta envergadura,
uns consumados, outros porventura
em fumo convertidos… à partida!
Eu sempre os pus ao nível das estrelas,
nas suas ígneas chamas me aquecendo
e de qualquer maneira
pretendendo
em luz acaso competir com elas.
Talvez fosse esse o meu tremendo azar,
sonhar alto demais, com a ambição
de à sua imensa altura me guindar.
Se nunca as alcancei senão sonhando,
resta-me ainda, pois, a sensação
de em sonho as atingir de vez em quando!
João de Castro Nunes
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