Não sou positivista: não aceito
que os povos obedeçam cegamente
a um código de regras imanente,
ao qual o ser humano está sujeito.
Na vida colectiva das nações
é tudo imprevisível, dependendo
de circunstâncias várias, que vão tendo
as mais diversas manifestações.
Nega a realidade a teoria,
surgindo de relance a monarquia
na altura em que a república se espera.
E, vice-versa, observa-se o contrário,
assim como nem sempre ao calendário
se ajusta com rigor a primavera!
João de Castro Nunes
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