Ventos de império sopram no ocidente
por terras da Galiza e Portugal,
ventos de vocação “imperial”
que é tão peculiar da nossa gente.
Não dos impérios territoriais
sob as nossas bandeiras governados,
mas sim dos idiomas irmanados
por sons e termos quase em tudo iguais.
Ventos do quinto império da Saudade
que literariamente e na verdade
tem dominado a nossa Poesia.
Deus deite a sua bênção desejada
à fala que nos une e foi usada
por Luís de Camões e Rosalía!
João de Castro Nunes
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