Minha sexta bisneta nasceu linda
como os anjos do céu, só lhe faltando
as asas para o ser, mas tendo ainda
o seu sorriso azul de quando em quando.
Alegria respira de feliz
no pequenino berço que a encerra,
não se importando, em termos de país,
de o céu haver trocado pela terra.
Nunca vi criancinha tão bonita
com seis meses apenas e feições
de mulherzinha já… sem decepções.
Naquele doce olhar com que me fita
vislumbro Deus que, sem eu merecer,
me quis uma vez mais favorecer!
João de Castro Nunes
Coimbra, 19 de Dezembro de 2010
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