O Rei-criança D. Sebastião,
ao mesmo tempo heróico e enfermiço,
há-de ser sempre, quer se queira ou não,
o símbolo da pátria mais castiço.
Nunca se soube bem por que razão,
se foi por mero acaso ou por feitiço,
que sendo a esperança da nação
em Alcácer-Quibir levou sumiço.
Há-de voltar, porém, segundo o mito
pelos poetas reduzido a escrito,
para tirar da lama este país.
Para que o povo torne a ser feliz,
terá que ser o próprio, o verdadeiro,
não qualquer sósia, ou seja, um embusteiro!
João de Castro Nujes
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