A minha poesia não são versos,
que qualquer um capaz é de escrever,
linhas atrás de linhas… a dizer
os sentimentos de alma mais diversos.
Ainda que em palavras redigida
selectas, escolhidas, expurgadas,
a minha poesia é construída
como as sonatas mais qualificadas.
Componho-a ao som da lira virtual
como o Orfeu da lenda, cujo mal
em primorosos cantos traduzia.
Assim seja também, mas actual,
perfeita de sentido e de harmonia
a minha musicada… poesia!
João de Castro Nunes
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