(Ode solutrense)
Ao Prof. João Zilhão
Numa bela manhã de primavera
numa caverna escura como breu
algo de nunca visto aconteceu
e que somente agora se soubera.
A fim de se abrigarem da friagem
insuportável que fazia fora
um neandertal entrando se enamora
de ignota e feminina personagem.
Era uma sapiens que se extraviara
do respectivo bando e que entretanto
naquela mesma gruta se acoitara.
Meses depois, para geral espanto,
desse fortuito encontro resultou
o estranho ser que há pouco se topou!
João de Castro Nunes
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