Em tudo, amor, te vejo em cada rua,
em cada pedra sobre a qual passaste,
em cada montra face à qual paraste,
lá se mantendo ainda a imagem tua!
Perdura ainda do teu corpo o cheiro
a pétalas de rosa e de jasmim
que sempre cultivaste no jardim
do nosso lar, que permanece inteiro.
Tudo de ti me fala quando passo
por cada sítio, por qualquer espaço
por onde de mãos dadas divagámos!
Lembas-te, amor, de quando visitámos
as ruas de Paris, em tempos idos,
como dois namorados… aturdidos?!
João de Castro Nunes
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