A minha poesia nada deve
a quem me antecedeu; brota de mim
como a roseira brava de jardim
que mão de pardineiro nunca teve.
Flui dos meus nervos postos à pressão
por uma espécie de necessidade
de revelando a minha intimidade
lhe conferir artística expressão.
Só que de longe, quase desde o berço,
afino pela lira do universo
meus versos sem qualquer similitude.
São como sons de breves sinfonias
tocadas em melódico alaúde
sem caso algum fazer de teorias!
João de Castro Nunes
a força vital tem irmã a dignidade
ResponderEliminarno doce vibrar além do ter sonoro
o perfume melodia na verdade entoar
amor que Deus habita é par, unidade.